PLÁSTICOS - Camex prorroga redução do Imposto de Importação de matéria-prima para fabricação de resina pet / Mara Schuster
Ácido tereftálico continua com alíquota de zero por cento por razões de desabastecimento interno.
Foi publicada nesta quinta-feira (20/1), no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução nº 2 da Câmara de Comércio Exterior (Camex) que prorroga até 31 de julho de 2011 a redução temporária da Tarifa Externa Comum (TEC) para o ácido tereftálico e seus sais (NCM 2917.36.00), por razões de desabastecimento. As importações não poderão ultrapassar a cota de 150 mil toneladas. O produto que continua com redução do Imposto de Importação (II), de 12% para 0%, também conhecido como PTA, é a principal matéria- prima para fabricação da resina pet, o mais importante poliéster comercial, com aplicação nos setores de embalagens, filmes e fibras.
A Resolução n°2 também determina que o prazo de vigência da redução do imposto terá início no próximo dia 11 de fevereiro, quando termina o prazo da redução temporária para o mesmo produto, estabelecida pela Resolução Camex n°47. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) poderá editar norma complementar, visando estabelecer os critérios de alocação da cota permitida.
sábado, 22 de enero de 2011
miércoles, 5 de enero de 2011
GERADORES , GASODUTOS E DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA E GAS
A Iberdrola, o maior grupo de energia da Espanha e um dos maiores do mundo, assinou acordo de exclusividade para a compra de todos os ativos da Ashmore Energy International (AEI) no mundo, o que inclui a valiosa distribuidora de energia no Brasil, a Elektro. O grupo tem até o dia 15 para confirmar a oferta estimada em US$ 8 bilhões que fez pelas empresas da AEI, que incluem geradoras, gasodutos e distribuidoras de energia e gás espalhadas pela América Latina, China e Leste Europeu. Procuradas, AEI e Iberdrola não se manifestaram.
Se confirmarem a compra, os espanhóis acabam com o sonho da CPFL Energia de ter a distribuidora que é uma extensão de sua própria área de concessão. Ao mesmo tempo, a Iberdrola reafirma sua posição na Neoenergia, empresa da qual é dona, junto com a Previ. Inicialmente a proposta pelos ativos da AEI foi feita pela Neoenergia, mas em função do conflito de interesses da Previ - que também é sócia na CPFL, com a Camargo Corrêa -, a Iberdrola tomou as rédeas da negociação. A ideia, entretanto, é que a Elektro seja incorporada à Neoenergia.
A Elektro é o principal e mais caro ativo da AEI - uma espécie de condomínio de fundos de investimentos que aplicam em mercados emergentes. Os fundos detêm mais de 99% das ações da distribuidora, que sozinha vale quase metade da proposta e não seria vendida separadamente. Por isso, a Iberdrola acabou levando vantagem. O BTG Pactual também estava interessado, com a intenção de fundir a empresa à Cemar, do Maranhão.
Na América Latina, a compra envolve outras sete distribuidoras de energia. Em geração, são ao todo 2.300 MW em usinas movidas a carvão e gás natural. As maiores estão no Brasil, Polônia, Turquia e Paquistão. Outros três projetos, de 886 MW, estão em fase de construção, sendo o maior deles no Peru. O negócio inclui ainda 4.920 quilômetros de gasodutos, dois deles na ligação Brasil-Bolívia, e sete distribuidoras de gás na Argentina, Peru e China.
Todos esses ativos vão se somar ao grande parque da Iberdrola, que tem capacidade instalada de quase 45 mil MW. A companhia sofreu com a crise de 2008 e chegou a barrar negócios da Neoenergia no Brasil. Mas logo se recuperou com uma série de capitalizações. Nos nove primeiros meses de 2010, a empresa obteve um caixa de €4 bilhões e lucro líquido de €2 bilhões.
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Se confirmarem a compra, os espanhóis acabam com o sonho da CPFL Energia de ter a distribuidora que é uma extensão de sua própria área de concessão. Ao mesmo tempo, a Iberdrola reafirma sua posição na Neoenergia, empresa da qual é dona, junto com a Previ. Inicialmente a proposta pelos ativos da AEI foi feita pela Neoenergia, mas em função do conflito de interesses da Previ - que também é sócia na CPFL, com a Camargo Corrêa -, a Iberdrola tomou as rédeas da negociação. A ideia, entretanto, é que a Elektro seja incorporada à Neoenergia.
A Elektro é o principal e mais caro ativo da AEI - uma espécie de condomínio de fundos de investimentos que aplicam em mercados emergentes. Os fundos detêm mais de 99% das ações da distribuidora, que sozinha vale quase metade da proposta e não seria vendida separadamente. Por isso, a Iberdrola acabou levando vantagem. O BTG Pactual também estava interessado, com a intenção de fundir a empresa à Cemar, do Maranhão.
Na América Latina, a compra envolve outras sete distribuidoras de energia. Em geração, são ao todo 2.300 MW em usinas movidas a carvão e gás natural. As maiores estão no Brasil, Polônia, Turquia e Paquistão. Outros três projetos, de 886 MW, estão em fase de construção, sendo o maior deles no Peru. O negócio inclui ainda 4.920 quilômetros de gasodutos, dois deles na ligação Brasil-Bolívia, e sete distribuidoras de gás na Argentina, Peru e China.
Todos esses ativos vão se somar ao grande parque da Iberdrola, que tem capacidade instalada de quase 45 mil MW. A companhia sofreu com a crise de 2008 e chegou a barrar negócios da Neoenergia no Brasil. Mas logo se recuperou com uma série de capitalizações. Nos nove primeiros meses de 2010, a empresa obteve um caixa de €4 bilhões e lucro líquido de €2 bilhões.
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MEDICAMENTOS GENERICOS - OFERTA BRASILEIRA
Anápolis, a 50 km de Goiânia, nunca mais será a mesma cidade, com um quê interiorano. A construção de novos condomínios, edifícios, universidades e até as cores renovadas das casas são sinais do aumento da renda ocorrido com a chegada de grandes indústrias farmacêuticas ao município.
Os laboratórios começaram a se instalar em Anápolis nos anos 90, mas se expandiram muito recentemente, atraídos por incentivos fiscais. Só nos últimos 12 meses, multinacionais e companhias brasileiras investiram cerca de R$ 2 bilhões na cidade, principalmente para produzir remédios genéricos. A localização geográfica estratégica, em região central cortada por duas rodovias federais, também atraiu grandes distribuidoras de medicamentos.
Anápolis é o terceiro polo farmacêutico do país e caminha para a segunda posição. Nos próximos meses, segundo previsões do setor, vai superar o Rio de Janeiro na produção de genéricos - São Paulo é o líder.
Em 2009, a cidade atraiu as atenções quando a Neo Química foi comprada pela Hypermarcas. Logo depois, a Pfizer adquiriu 40% do laboratório Teuto, também instalado na cidade. Empresas como as suíças Novartis e Roche podem investir lá em distribuição. O Aché comprou 50% da Melcon, igualmente localizada em Anápolis. Além das gigantes suíças, grandes companhias, como a EMS, a maior nacional, também analisam construir fábrica na região.
Os laboratórios começaram a se instalar em Anápolis nos anos 90, mas se expandiram muito recentemente, atraídos por incentivos fiscais. Só nos últimos 12 meses, multinacionais e companhias brasileiras investiram cerca de R$ 2 bilhões na cidade, principalmente para produzir remédios genéricos. A localização geográfica estratégica, em região central cortada por duas rodovias federais, também atraiu grandes distribuidoras de medicamentos.
Anápolis é o terceiro polo farmacêutico do país e caminha para a segunda posição. Nos próximos meses, segundo previsões do setor, vai superar o Rio de Janeiro na produção de genéricos - São Paulo é o líder.
Em 2009, a cidade atraiu as atenções quando a Neo Química foi comprada pela Hypermarcas. Logo depois, a Pfizer adquiriu 40% do laboratório Teuto, também instalado na cidade. Empresas como as suíças Novartis e Roche podem investir lá em distribuição. O Aché comprou 50% da Melcon, igualmente localizada em Anápolis. Além das gigantes suíças, grandes companhias, como a EMS, a maior nacional, também analisam construir fábrica na região.
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